O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) apoia o pedido das instituições hospitalares gaúchas no sentido de que o governo estadual suspenda o início do novo modelo de remuneração dos hospitais credenciados ao IPE Saúde, previsto para entrar em vigor no próximo dia 1º de março.
Os apontamentos de que a nova política poderia causar redução na receita dos hospitais e o consequente cancelamento dos atendimentos pelo plano coincidem com as reivindicações da categoria médica que espera do mesmo governo estadual a manutenção das negociações sobre a correção da tabela de honorários e consultas médicas.
O Simers acredita na política feita com diálogo e transparência e reitera o compromisso com a defesa pela autonomia médica. É direito do médico definir onde pretende trabalhar e a quais convênios pretende atender. A imposição aos hospitais da implantação do convênio global com o IPE Saúde, proposta pelo governo estadual, é um ataque à autonomia do profissional.
É um direito de todo profissional receber pelo serviço prestado e os médicos credenciados ao IPE Saúde esperam obter sua justa remuneração, paga diretamente pelo Estado, assim como os hospitais merecem ter suas despesas com a assistência devidamente cobertas.
É preciso assegurar a sustentabilidade do sistema de saúde que já enfrenta dificuldades de operação e proteger os beneficiários, os prestadores e os médicos que atendem mais de 1 milhão de vidas.
Contamos com o bom senso e a visão humanística do governador.
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