Os médicos demitidos dos hospitais de Alvorada e Cachoeirinha aprovaram o clausulamento do acordo com o Instituto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC) para pagamento das verbas rescisórias. A deliberação ocorreu em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) virtual, realizada pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), nesta quarta-feira, 6. A proposta foi definida na última mediação (foto) realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT 4), na última segunda-feira, 4, que reuniu algumas conquistas já aprovadas e os avanços tratados pelas entidades sindicais envolvidas.
O sim dos médicos garante que o saldo da dívida trabalhista seja pago em 61 parcelas progressivas, já a partir de dezembro, incluindo a multa do artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e os 40% do FGTS. A divisão será per capita entre os que aderirem ao acordo. No entanto, as cláusulas só terão validade se, na soma de todas as categorias, o total de adesões chegar a 500 trabalhadores. Durante a AGE, a categoria também aprovou o ingresso de uma ação coletiva para cobrança do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não depositado.
O coordenador da Região Metropolitana do Simers, Daniel Wolff, explica que um formulário individual está sendo enviado para os profissionais, para ser feita a formalização junto ao TRT 4 sobre as adesões até o dia 25 de novembro. “Foram inúmeras as mediações e acredito que tenhamos avançado de forma positiva, pois foi feito um trabalho de avaliação de todas as cláusulas deste acordo, pois a missão do Simers é defender os direitos dos colegas e respaldar os profissionais para o futuro”, alertou Wolff.
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