O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), e a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do RS (Sogirgs) manifestam preocupação com o fechamento do Serviço de Ginecologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição e transferência para o Hospital Fêmina. A desativação do setor coloca em risco a assistência às mulheres e a formação de médicos residentes. A mudança está prevista para 1º de março.
O Hospital Conceição atende grande parcela da população feminina da Zona Norte de Porto Alegre e da Região Metropolitana, onde há alta demanda por serviços ginecológicos. O fechamento do serviço pode dificultar o acesso das pacientes e sobrecarregar o Fêmina. Casos graves que acontecem no Centro Obstétrico do Hospital Conceição como acretismo placentário e histerectomia puerperal, que hoje são tratados por equipes altamente qualificadas, com infraestrutura adequada, serão comprometidos a partir da transferência desses profissionais.
O Serviço de Ginecologia do Conceição tem 50 anos de referência na capacitação de ginecologistas e obstetras. A remoção desse serviço compromete a qualificação de novos profissionais e a qualidade da assistência.
O GHC tomou essa decisão sem apresentar dados que justifiquem melhorias na saúde pública. Os prejuízos, no entanto, são evidentes. O Simers e a Sogirgs intensificarão a mobilização em todas as instâncias, e seguirão atuando para impedir esse fechamento e assegurar a continuidade do atendimento ginecológico e da residência médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Conceição.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.