Núcleo de Pediatria do Simers alerta para a redução nas coletas do Teste do Pezinho
Medicina

Núcleo de Pediatria do Simers alerta para a redução nas coletas do Teste do Pezinho

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17/05/2024 19:28

Exame é fundamental para detectar seis tipos de doenças e pode ajudar a evitar danos graves no desenvolvimento físico e mental das crianças

Apesar da calamidade que o RS enfrenta, com hospitais e unidades de saúde fechados, o Núcleo de Pediatria do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) reforça a importância da manutenção do Teste do Pezinho. De acordo com a integrante do Núcleo de Pediatria do Simers, Cristiane Kopacek, o fechamento de unidades de saúde e de muitos hospitais têm levado à redução na realização da coleta biológica nos recém-nascidos, o que pode dificultar o diagnóstico de doenças e, em alguns casos, levar à óbito.

“Devemos mobilizar a sociedade para que o Teste do Pezinho não seja deixado de lado, pois é por meio deste exame que podemos detectar sete tipos de doenças. E o atraso nos diagnósticos pode causar possíveis danos graves no desenvolvimento físico e mental das crianças, além de causar a morte em algumas situações”, reforça Cristiane, que é endocrinologista pediátrica do Serviço de Referência em Triagem Neonatal (Teste do Pezinho) do Rio Grande do Sul.

Ela explica que, devido a interrupção da prestação de serviços de Sedex pelos Correios, fundamental no processo de entrega do papel filtro para a coleta do Teste do Pezinho, o governo do estado estabeleceu um fluxo emergencial nas regiões afetadas pelas enchentes. O que facilita o envio das amostras coletadas ao Serviço de Referência em Triagem Neonatal, localizado no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV), na Capital. Além disso, uma nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre amplia a coleta do material biológico.

“A coleta deve acontecer, preferencialmente, dos três aos cinco dias de vida. E, para que isso seja possível, hospitais e unidades de saúde estão correndo contra o tempo para viabilizar o exame. Excepcionalmente, a Secretaria Municipal de Porto Alegre estabeleceu que, nesse período de exceção, as maternidades podem coletar o exame com 48h de vida do recém nascido. E os bebês que estão nos abrigos temporários ou fora de suas residências, devido às enchentes do RS, precisam fazer o Teste do Pezinho”, afirma a médica.

A coleta pode ser feita na rede básica e, em caso de abrigo, os agentes de saúde devem fazer contato com o serviço de Triagem Neonatal do Rio Grande do Sul, de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, pelo telefone/whatsapp (51) 3289-3048.

 

Tags: Teste do pezinho; Recém nascido enchentes Rio Grande do Sul Núcleo de Pediatria do Simers Pediatria

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