O diretor adjunto de Interior do Simers, Willian Adami, apresentou ao Ministério Público Estadual (MP), em Livramento, no dia 10 de dezembro, uma série de situações atendidas pela entidade médica referentes à Santa Casa de Misericórdia do município. O histórico acumula mais de dois anos de ações, notificações e problemas que se avolumaram a ponto de quase inviabilizar o atendimento à população. Atualmente, a Maternidade é o setor do hospital com maior risco de fechamento.
Além das precárias condições de trabalho, da falta de insumos e de materiais de higiene, há atraso no pagamento de honorários dos médicos que, até o momento, permanecem sem contrato formal de trabalho.
“A população de Santana do Livramento tem à disposição profissionais de diversas especialidades para atendê-la. Basta que a gestão municipal, responsável pelo hospital que passa por um longo processo de intervenção, queira dar um passo adiante, com transparência e vontade de fazer. Precisamos que os contratos sejam formalizados e que a administração proporcione melhores condições de trabalho, para que novos profissionais sintam-se seguros em trabalhar na Santa Casa”, reivindica Adami.
Os promotores de Justiça Marcelo de Souza Gonzaga e Sandro Loureiro Marones pontuaram que, no momento, há mais de uma frente de investigação sobre a administração pública e o hospital. Contudo, entendem que dar continuidade na busca de um acordo com a nova gestão executiva eleita em outubro é uma iniciativa que pode resultar em um desfecho mais favorável para a situação.
Os representantes do MP concordaram com a proposição do Dr. Adami de promover com máxima brevidade uma reunião conjunta com membros do Judiciário e a prefeita eleita, delegada Ana Tarouco (DEM).
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