O diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos André dos Santos, fez visita técnica, na manhã desta quinta-feira, 31, ao Pronto Atendimento (PA+) da cidade de Teutônia, no Vale do Taquari, que corre risco de fechamento. Conforme a instituição, com o encerramento das atividades, pelo menos 2,5 mil atendimentos mensais deixarão de ser oferecidos à população, que precisará se deslocar a outros postos da cidade ou ao Hospital Ouro Branco.
Em junho, a prefeitura anunciou que o contrato de um ano com a empresa Provale Serviços de Saúde LTDA – PA+, que atua no Bairro Canabarro, chegou ao fim e não foi renovado, pois a mesma não teria aceitado a proposta de reajuste do município. A prefeitura orientou a população a buscar atendimento no Centro Avançado de Saúde (CAS), de segunda à sexta-feira, ou, em casos mais graves e nos finais de semana, no Hospital Ouro Branco. A previsão é de que as atividades sejam encerradas definitivamente no dia 16 de agosto.
O sindicato acolheu os apontamentos dos médicos do PA+, que ainda não sabem para onde serão redirecionados, e se colocou à disposição para dialogar com o ente público, buscando uma alternativa que não prejudique a população nem os trabalhadores.
Hospital Ouro Branco
Ainda na ida a Teutônia, o diretor do Simers, acompanhado das assessorias jurídica e política da instituição, esteve no Hospital Ouro Branco para verificar a situação dos atendimentos na casa de saúde. A comitiva do sindicato foi recebida por gestores e por um médico. Eles apresentaram dados de atendimentos no local.
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Conforme a instituição, o fechamento do PA+ não vem impactando diretamente no fluxo de atendimentos do hospital. De acordo com os dados apresentados, em junho, foram realizados 2,6 mil atendimentos. Em julho, foram 2,5 mil. Ao todo, o hospital conta com 44 médicos e 65 prestadores de serviços. Na visita, não foram constatadas filas de atendimento e também não há registro de atrasos em pagamentos.
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