Para o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) é fundamental que o governo garanta total transparência quanto aos dados financeiros do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde). A manifestação foi feita pelo presidente da entidade, Marcos Rovinski, durante reuniãao com o ex-diretor médico da autarquia, Cláudio Ribeiro, na tarde desta quinta-feira, 20. O encontro aconteceu na sede do Sindicato, com o objetivo de aprofundar a discussão sobre as alternativas de viabilidade do plano que atende mais de um milhão de gaúchos.
"Os médicos querem um IPE forte, saudável e, por isso, vamos discutir todas as formas possíveis de sustentabilidade do plano, sem penalizar a categoria e, principalmente, mantendo o atendimento aos usuários. Por isso, queremos transparência do governo do Estado no que se refere à auditoria, patrimônio e cálculo atuarial”, afirmou Rovinski.
Cláudio Ribeiro, que foi diretor médico do IPE-Saúde entre 2006 e 2012, destacou ao presidente do Simers que o plano não é deficitário e o foco do problema é administrativo. "Existe uma dívida do governo de 2012, auditada. Onde estão esses valores?", questionou Ribeiro.
Paralisação
Desde o dia 10 de abril, os médicos credenciados do IPE-Saúde estão paralisados, realizando apenas consultas e atendimentos de urgência e emergência. Os profissionais buscam reajuste nos procedimentos, defasados há 12 anos. Eles se reunirão em Assembleia no dia 2 de maio, para definir se continuam ou não paralisados.
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