Esteio: Simers verifica condições de trabalho no Hospital São Camilo

Uma equipe do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) foi até Esteio verificar as condições de trabalho no Hospital São Camilo. A conselheira Lúcia Osório e as assessorias jurídica e de relações governamentais ouviram os relatos dos profissionais sobre as condições de trabalho e atraso no pagamento de outubro. A gestão da assistência é feita pela Associação Movimento em Saúde (ASM) desde julho.

A direção da instituição admitiu que o pagamento, feito até o dia 10 de cada mês, atrasou, mas que será efetivado ainda nesta semana. Apesar de ter passado poucos dias do prazo, a situação deixou as equipes inseguras, pois muitos ainda estão aguardando valores da empresa que antecedeu a ASM.

Além disso, os médicos descreveram más condições de trabalho. A emergência adulta, por exemplo, ficou quase um dia inteiro sem serviços do laboratório, o que impediu diagnósticos mais assertivos e colocou a assistência em risco. No centro obstétrico, falta equipamento para monitorar os batimentos cardíacos. A crise na saúde em outros municípios também vem impactando os profissionais. A comunidade dessas cidades está procurando o São Camilo, mesmo não sendo o hospital de referência. Isso sobrecarrega as equipes no atendimento de emergência e na busca de leitos pelo Gerint, sistema estadual que regula as transferências. 

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Na próxima terça-feira, 18, o Simers irá participar da sessão da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Esteio. O Sindicato buscará retorno sobre as questões que envolvem o Hospital São Camilo e debaterá as medidas que podem ser tomadas.

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