O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) finalizou as visitas aos abrigos temporários da Capital, realizando uma análise situacional para desenhos de fluxos e gestão assistencial, restando 14 unidades sob a responsabilidade da entidade para a organização de escalas médicas e otimização da assistência. É nestes locais que vão atuar os médicos voluntários cadastrados no Simers, em uma lista (atualizada às 19h desta quinta-feira, 9) que já conta com 931 profissionais disponíveis para ajudar tanto na Capital como nos demais municípios atingidos.
Além disso, em menos de 60 horas, a entidade colocou à disposição destes médicos o Simers: S.O.S Plantão, uma plataforma de organização das escalas e do voluntariado acadêmico, compartilhando com a Prefeitura de Porto Alegre os contatos dos profissionais cadastrados. São eles que vão atender nos 27 abrigos da Capital que estão sob a responsabilidade do Simers, os quais também contam com teleconsultoria em psiquiatria para atender a demanda dos casos de saúde mental. Nos locais, ocorre o gerenciamento do trabalho dos médicos voluntários, além do mapeamento das demandas emergenciais e futuras das unidades, cruzando diagnósticos identificados durante as visitas com a necessidade de medicações e insumos.
“Os nossos diretores médicos estão responsáveis pelos locais, em uma verdadeira força tarefa para que o atendimento ocorra de forma organizada e efetiva, com todos os fluxos e processos de uma unidade de saúde, incluindo discussão de casos e rounds. Nossa preocupação é que tenhamos efetividade na resolução dos casos, tanto adultos como pediátricos. Precisamos evitar o colapso no sistema de saúde, onde já temos emergências lotadas e os dias frios estão chegando, com toda a demanda das doenças de inverno”, afirma Uberti.
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